sexta-feira, 20 de maio de 2011

ALI - Agentes Locais de Inovação


ALI - Agentes Locais de Inovação

Para às Micro e Pequenas Empresas, inovar nos dias de hoje é uma questão de sobrevivência no mercado. A inovação deve passar do processo à cultura e a sua prática deve ser diária entrando no “DNA” da empresa, desmistificando, assim, a noção de que a inovação está associada a processo altamente tecnológico e de custo elevado.

Preocupado com a questão, o SEBRAE estabeleceu como uma das suas Diretrizes Estratégicas, “desenvolver projetos que promovam a inovação na micro e pequena empresa - MPE, com impactos no aumento do número de MPE inovadoras e de produtos e serviços inovadores no mercado”.E criou o Programa  “Agentes Locais de Inovação - ALI, um programa estratégico de ação pró-ativa que tem como finalidade promover a inovação por meio de agentes com perfil multidisciplinar que incentivam a aproximação das empresas com os provedores de soluções que ofereçam resposta à suas demandas.

O que é um ALI?

Agentes Locais de Inovação.
A  proposta é elevar a inovação nas empresas por meio de soluções ligadas à gestão e desenvolvimento de produtos, processos produtivos e serviços.
Como funciona?

O programa cede profissionais capacitados para fazer o atendimento direto às micro e pequenas empresas. Cabe a essas pessoas fazer o papel de agentes locais de inovação (ALI) e estar em contato permanente com as micro e pequenas empresas para identificar suas necessidades e apresentar soluções.

 No Piauí , o atendimento do programa ocorre nos setores de alimentação, construção civil, móveis e reparação de veículos automotores.

Com visitas previamente agendadas com as empresas, os agentes locais de inovação interagem com os empresários, dando informações e dicas de como essa pequena empresa pode inovar. O acompanhamento individual por empresa é feito em até dois anos e o empresário não paga por este serviço. Somente as soluções implementadas pelo provedor serão custeadas pelo empresário, podendo para algumas soluções ter a contribuição do Sebrae.


Joyce Anne - Agente Local de Inovação - PI


 "Quando a inovação aparece, sua empresa cresce"

domingo, 8 de maio de 2011

A MÃE DE JESUS

Esse post foi enviado pelo meu tio Chagas e dedico ele à todas as mães.

A MÃE DO SALVADOR



"Junto à cruz de Jesus estava a sua mãe, a irmã dela, e Maria, mulher de Clopas, e Maria Madalena. Vendo Jesus ali a sua mãe, e que o discípulo a quem ele amava estava presente, disse a sua mãe: Mulher, eis o teu filho. Depois disse ao discípulo: Eis a tua mãe. Dessa hora em diante, o discípulo a recebeu em sua casa". João 19:25-27.

Enquanto Maria olha para a cruz, tolda-se a terra de um nevoeiro, como se tivesse sido atingida bem em seu âmago por uma espada. Enquanto observa, Maria percebe a semelhança entre o que ela sente com o que foi profetizado por Simeão, por ocasião do nascimento de Jesus: "Esta criança é posta para queda e elevação de muitos em Israel, para ser alvo de contradição, e para que se manifestem os pensamentos de muitos corações. E uma espada trespassará também a sua alma".


Focalizando novamente a cruz, tudo fica nítido para ela:

-Então, esta é a espada.

É algo que toda a mãe teme: perder um filho. Este medo a perseguiu sempre, desde as palavras premonitórias de Simeão. Houve o terror por ocasião de Herodes, com a conspiração de assassinato das criancinhas. E ainda a profecia de Isaías sobre o Servo Sofredor sempre a perturbou. É como se a Morte tivesse pousado sobre o berço de Jesus, desde o seu nascimento, lançando ali uma sombra escura como uma constante advertência de que um dia o menino lhe pertenceria. Bem no seu íntimo, Maria sabia que Jesus era uma criança nascida para morrer.

Não cresceria para ser um médico, ou um rabi, ou um doutor da lei. Não se casaria, nem lhe daria netos que levassem adiante o nome de família. Sabia disto há muito tempo, mas havia enterrado esse sentimento em seu coração. Nas poças de lágrimas nadam algumas recordações. O nascimento dele naquele frio e escuro estábulo em Belém. Como ele tremia, quando pegou-o pela primeira vez em seus braços, tão pequenino e indefeso. Aquecera-o em seu seio e cantara para que dormisse. Lembrava-se também de como, quando beijara sua testa, ele a olhara tão calmo, tão sem cuidados.



Novamente focaliza a cruz e vê homens encurvados, repartindo as roupas dele, e lançando sortes sobre elas. Ergue os olhospara seu filho e sofre. Ele está nu, e não há ninguém para aquecê-lo. Tem sede, e não há ninguém para molhar os seus lábios. Está cansado e não há ninguém para cantar-lhe uma canção para que adormeça. Sua testa está franzida em agonia, e não há ninguém para enxugar-lhe os ferimentos.



-Por que meu bebê mereceria isto?



Novamente seus olhos se turvam. Mais uma lembrança vem à tona. E mais outra. Lembra-se de quando disse a primeira palavra. Lembra-se dos seus primeiros passos. Recorda-se de como ele gostava de ajudá-la a assar o pão, e ela então costumava molhar um pedaço do pão fresco no mel e dava-lhe para comer. Isto deixava-o contente e fazia com que seus olhos brilhassem.


-Por que meu bebê mereceria isto?


Recorda-se dele com doze anos, quando já estava a serviço do Pai em Jerusalém. Lembra-se claramente de ter pensado na ocasião: Ele não é mais o meu bebê. Está ali na cruz agora por possuir também amor materno. Está ali porque tem o amor de um Salvador. Mas, o amor não se parece com o que vê. Gotas de sangue que escorrem pelo madeiro, molhando a sujeira que está embaixo. Cravos pesados nos pés de Jesus. Costelas marcando a pele magra. Moscas pousando nas feridas abertas. Olhos inchados pela febre. Cabelos emaranhados na coroa de espinhos colocada pela manhã. Mãos erguidas a Deus presas no madeiro. Um dorso encurvado, pendente pelos punhos empalados, como um grotesco pingente.

 Isto é o que a mãe de Jesus vê, enquanto desembainha seu coração para o golpe cruel da espada romana. É mais do que uma mãe pode suportar. Mas de alguma forma ela resiste. Principalmente por causa do homem que está a seu lado, amparando-a.


João, o discípulo amado de Jesus. De braços dados, as duas pessoas a quem Jesus mais ama neste mundo. Nunca foram tão próximos, como neste momento. Ouvem Jesus murmurar enquanto ergue a cabeça. Esboça o seu adeus com a língua ferida e os lábios rachados. João leva Maria para mais perto, para poupar a Jesus o esforço, pois o seu filho tem muito que dizer a ela: Obrigado por tudo. . . devo-lhe tanto. . . você foi a mãe mais querida que alguém poderia ter. Mas os espasmos no peito estão cada vez mais freqüentes, e aquelas palavras não foram pronunciadas. Jesus apóia-se nos cravos e com esforço enche os pulmões. A dor é extrema. As palavras saem com um grande esforço. "Mulher, eis o teu filho." Maria olha para João, aperta os seus braços enquanto tem os olhos marejados de lágrimas. Os lábios esboçam um sorriso trêmulo". "João, eis a tua mãe".

O discípulo acena enquanto morde os lábios controlando a emoção. Foi tudo quanto foi dito. Por um momento íntimo, contemplam aquele a quem tanto amam. Então Jesus pende novamente.

De repente, Maria percebe, ele está a serviço do Pai. Ora àquele Pai, para que a morte venha logo para o seu filho, isto é, para o filho deles. Pois ambos perderam um filho

hoje. Ambos têm uma espada cravada no peito. E assim, apesar da sua dor, apesar do aço frio que lhe trespassa a alma, ela resiste ao pé da cruz. Não suporta olhar. Mas não suportaria afastar-se dali também. Está ali. Pelo seu filho. Comoqualquer mãe o faria. Ela estava lá quando ele veio ao mundo. Haveria de estar quando ele se fosse. Estava lá quando ele foi empurrado por um canal escuro e estreito até seus braços, quando nasceu. Estaria presente agora quando ele estava sendo empurrado através de outra passagem dolorosa que o devolvia para os braços do Pai.



Feliz dia das Mães!